segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Alfabetização e Letramento: condições de inclusão social (?) Lilian de Lacerda

No aconchego da memória ainda muito presente algumas lembranças,
durante a minha temporada em Caratinga pelo desenvolvimento do projeto Eu Leio!
E Você?, o qual pude participar, em 2000, de uma oportuna experiência de formação
junto aos professores alfabetizadores e a equipe pedagógica da E. E. “Frei Carlos”.
Por intermédio deste artigo pretendo, pois, ampliar a oportunidade de interlocução
- iniciada no Fórum Infância em Foco, em que estive presente em 2005 – tendo em
vista, agora, a grata iniciativa promovida pelo UNEC, ou seja, o VI Congresso de Letras,
cujo seminário Linguagens e Cultura: múltiplos olhares torna-se, então, o berço
favorável para a edição deste trabalho.
Paulo Freire, um dos mais ilustres educadores da história brasileira, dizia
sobre a vontade orientada em “querer bem” em se tratando de uma ação engajada
em prol da Educação. A partir dessa expressão – a de querer bem – o seu legado
excepcional, cujos apontamentos destacam a “arte de educar” que, segundo ele, não
implica uma atitude piegas, mas, ao contrário, um exercício profissional consciente,
o qual não abdica desse estado d’alma – o de querer bem – na construção de um
objetivo comum, associado às contribuições da ciência, para melhor ensinar a ler e a
escrever.
Com esse espírito quero dirigir as reflexões deste artigo para os professores
e educadores, os quais continuam corajosamente mobilizados por esse “querer
bem”. Desse modo procuram com persistência e ousadia manter o seu entusiasmo, a
sua disposição, a sua atitude ética para além dos contextos de formação intensiva ou
extensiva, ou seja, no quotidiano educacional onde estão inseridos.

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